Brasil, Equador, Costa Rica e Paraguai foram as seleções latino-americanas mais limpas na Copa da Alemanha e não receberam nenhum cartão vermelho no torneio. Já Argentina e México tiveram um jogador expulso, dentro de uma percentagem pequena se for levado em conta que nas primeiras 60 partidas da Copa do Mundo foram distribuídos 27 cartões vermelhos e 293 amarelos, recorde absoluto na história dos Mundiais.

Eliminado ontem nas quartas-de-final pela França, o Brasil disputou cinco jogos e deixa a Alemanha sem nenhum atleta expulso. A seleção do técnico Carlos Alberto Parreira recebeu 11 cartões amarelos. O lateral-direito Cafu, o zagueiro Juan e o atacante Ronaldo foram os únicos que receberam duas sanções desse tipo.

A Argentina também disputou cinco jogos, até cair na disputa por pênaltis contra a Alemanha, mas sua folha de serviços está mais manchada, com 12 amarelos e uma expulsão, do reserva Cufré após o término do confronto contra os anfitriões por motivo de agressão.

No tumulto registrado em campo após a eliminação argentina, Maxi Rodríguez deu ainda um murro nas costas do alemão Schweinsteiger. O árbitro eslovaco Lubos Michel não viu a agressão, mas a Fifa abriu uma investigação e pode punir o meia argentino.

A semifinalista Itália é a mais punida até o momento, com dois expulsos, e um deles, Daniele de Rossi, recebeu uma sanção de quatro jogos por dar uma cotovelada no americano Brian McBride. O outro italiano que recebeu o vermelho foi Marco Materazzi. As outras seleções que tiveram dois jogadores expulsos até agora são: Holanda, Portugal, Croácia, República Tcheca e Sérvia e Montenegro.

AGÊNCIA EFE