| 04/07/2006 18h43min
A vitória sobre o Brasil não faz da França a favorita na partida desta quarta contra Portugal, como acham parcela significativa dos franceses e o técnico Luiz Felipe Scolari. Felipão disse que, pela história e tradição, os "Blues" são favoritos. Raymond Domenech, porém, não mordeu a isca. Ao contrário, o técnico francês devolveu a bola para o adversário.
– Favoritos? No momento, o campeão do mundo é o Scolari – disse Domenech.
Para ele, favoritismo é algo que só existe para os jornalistas.
– Os jogadores das duas equipes se conhecem muito bem, um sabe como o outro joga. Não existe favorito. E antes da partida contra a Suíça (0 a 0, na estréia da França na Copa) ninguém nos colocava o rótulo de favorito – afirmou o técnico da França.
O zagueiro Gallas segue o mesmo discurso e não aceita que digam que a campeã do mundo em 1998 tem mais possibilidades de vencer o duelo na Allianz Arena e passar para a final da Copa só porque venceu o Brasil na partida anterior.
– Será um jogo bastante equilibrado. Cada equipe tem 50% de chances de vencer – considera.
O treinador Domenech, que em toda entrevista diz que sua equipe precisa evoluir, repetiu o pensamento nesta terça.
– Temos de jogar ainda melhor do que nas outras partidas. Estamos felizes com o que conseguimos até agora, mas precisamos avançar tecnicamente para chegarmos à final.
Domenech entende que a partida contra Portugal será totalmente diferente das disputadas contra Espanha e Brasil, pois são equipes distintas taticamente.
– Portugal é uma seleção que lhe traz sérios problemas físicos, técnicos e táticos e é preciso ter uma resposta exata para todos eles – afirmou o francês.
Ao contrário do que fez na véspera da partida contra o Brasil, quando colocou o juiz espanhol Luis Medina Cantalejo sob pressão ao dizer que qualquer falha que ele cometesse seria comparada à marcação equivocada do pênalti a favor da Itália que eliminou a Austrália nas oitavas-de-final, desta vez Raymond Domenech preferiu o silêncio. Ele não fez comentários sobre a escalação do uruguaio Jorge Larrionda.
– Eu não o conheço – disse.
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