| 07/07/2006 15h13min
Em meio às especulações da imprensa portuguesa de que não renovaria seu contrato, o técnico Luiz Felipe Scolari tenta dar uma reviravolta no adeus que parecia se encaminhar. O treinador dá algumas pistas de que pode permanecer no comando da seleção de Portugal, embora mantenha a postura de não revelar nada antes do fim da Copa do Mundo. As informações são do site GloboEsporte.com.
O contrato de Felipão vence no dia 31 de junho e a decisão do terceiro lugar do Mundo, neste sábado, contra a Alemanha, em Stuttgart, pode ser o seu último defendendo as cores lusas.
– Sim, amanhã (sábado) é o meu último jogo. Mas no Mundial. Depois, não sei. Vou voltar para casa e pensar um pouquinho. Gosto do meu grupo, das pessoas na federação e de viver onde eu moro. Não tenho motivos para sair, a não ser que não cheguemos a uma situação que possibilite a minha permanência. Se tudo for mantido, provavelmente eu devo continuar – diz.
O presidente da federação portuguesa, Gilberto Madeil, garante que o aporte financeiro necessário para a renovação já está garantido. Scolari deixa essa parte nas mãos de seu empresário, mas, ao comentar o assunto, acaba apresentando duas opiniões conflitantes.
– Claro que o aspecto financeiro é importante. Gostar também o é, mas tem que passar no caixa, né? Mas também dinheiro não é tudo na vida. Admito perder dinheiro para ficar. Aliás, já perdi. Meu empresário pode mostrar as propostas que recebi nestes últimos anos. Na verdade eu ganhei, por tudo o que vivi aqui – afirma Felipão, para em seguida dizer do que necessita para ser feliz.
– Disse ao presidente que preciso de sol, bermuda e praia. Portugal me dá isso. Melhor, só nas Maldivas.
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