Não há perspectiva para a transmissão pela TV da partida das semifinais da Libertadores entre Grêmio e Olimpia na noite desta quarta, 10 de julho, em Assunção, no Paraguai. Ainda haverá uma reunião horas antes do jogo entre executivos da Rede Globo e da TYT, empresa argentina dona dos direitos da competição, no Rio, para mais uma tentativa de acordo, mas as chances de transmissão são remotas.

Os problemas com as partidas da Libertadores começaram em fevereiro, com a quase falência do canal PSN, que detinha os direitos exclusivos da competição e que era disponível no Brasil pela Net, Sky e TVA. A PSN saiu do ar e a Fox Sports, emissora de canal a cabo que não tem recepção no Brasil, assumiu a transmissão.

Segundo Marcelo de Campos Pinto, diretor executivo da Globo Esportes, a Rede Globo oferece US$ 4 milhões, em quatro parcelas, para adquirir os jogos para o Brasil – houve uma redução, já que o preço inicial era de US$ 10 milhões. A TYT exige à vista.

O canal esportivo da Fox não disponibiliza de sinais no país por causa de um acordo que mantém com a Globosat e a ESPN, que visa a evitar a concorrência em determinados lugares do mundo. Os únicos torcedores gremistas com privilégio de assistir aos jogos da Libertadores são os residentes em cidades de fronteira, que podem atravessar para o Uruguai ou Argentina e torcer pelo seu time em televisores dos países vizinhos.

A RBS TV tem enviado equipe – um câmera e um repórter – para todos os jogos do Grêmio fora do país, e o torcedor assiste aos gols no dia seguinte, nos telejornais da emissora.

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