| 11/07/2006 15h54min
A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do Tráfico de Armas abriu a audiência pública com a advogada Adriana Telini Pedro, suspeita de ligação com a organização criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC). Ela foi flagrada em escutas telefônicas, gravadas no ano passado, orientando um detento da unidade prisional de Valparaíso (SP) a roubar seus próprios clientes que haviam acabado de receber grandes quantias de dinheiro. Conhecido como Perna, o detento é acusado de ser um dos líderes do PCC.
Adriana esclareceu que não trabalha na área criminalista. A advogada explicou que estava orientando clientes sobre a partilha de bens. Ela admitiu, porém, que chegou a comentar por telefone que haveria uma reunião com eles. No entanto, argumentou, o assalto não ocorreu. A advogada também negou ter dado esconderijo a um fugitivo do presídio de Franca (SP). Segundo Adriana, o detento lhe telefonou da rua, dizendo que queria entregar-se à polícia. Ela teria deixado o preso em seu escritório enquanto se preparava para ir à delegacia. A depoente insistiu que, quando a polícia foi a sua casa, informou prontamente onde o fugitivo estava. No mês passado, a seccional de Ribeirão Preto da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) suspendeu preventivamente a advogada por 90 dias. Ela também responde a dois processos e foi indiciada por associação ao tráfico. AGÊNCIA CÂMARAGrupo RBS Dúvidas Frequentes | Fale Conosco | Anuncie | Trabalhe no Grupo RBS - © 2009 clicRBS.com.br Todos os direitos reservados.