| 16/07/2006 09h15min
O governo de Israel apresentou hoje ao libanês, por intermédio da Itália, uma proposta para o cessar de operações militares israelenses no Líbano.
Segundo o ministro da Informação libanês, Ghazi al Aridi, esta proposta tem duas condições: que o Hezbollah liberte os dois soldados israelenses capturados na quarta-feira passada e que recue suas milícias até o norte do rio Litani.
Embora Israel tenha acenado com um possível cessar-fogo, os ataques prosseguiram neste domingo. Um edifício residencial foi destruído por um bombardeio israelense na cidade de Tiro, no litoral mediterrâneo e 190 quilômetros ao sul de Beirute, segundo a rede de televisão Al-Manar.
Ocorreram baixas também no lado israelense. Os foguetes que atingiram hoje a cidade israelense de Haifa e mataram a oito pessoas são de fabricação síria, segundo o ministro de Transporte de Israel, Shaul Mofaz.
Trata-se da primeira vinculação direta da Síria com a violência registrada desde a quarta-feira no norte de Israel.
Szewach Weiss, ex-presidente do Parlamento de Israel e ex-embaixador na Polônia, disse hoje que o atual conflito no Oriente Médio é global e não descartou uma incursão israelense no Líbano.
– Israel não descarta a possibilidade de fazer uma ofensiva no Líbano com efetivos de terra, pois não pode permitir uma ameaça mortal e constante do outro lado da fronteira – disse.
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