| 17/07/2006 07h19min
A artilharia israelense ao longo da fronteira com o Líbano realiza hoje um bombardeio em massa e sem precedentes contra as posições da milícia xiita Hezbollah, que dispara mísseis contra Israel.
O bombardeio segue ao disparo de foguetes Katyusha contra a cidade de Akko, habitada por membros das comunidades árabe e judaica, na baía de Haifa, e localidades rurais da Galiléia, onde seis civis ficaram feridos.
Na noite de domingo, o Hezbollah atacou pela primeira vez localidades israelenses do vale de Jezreel, entre elas Afula, Migdal Haemek e Guivat Zeev, a 50 quilômetros da fronteira com o Líbano, dentro do território de Israel oriental.
Com a retomada das atividades hoje entre as artilharias israelenses, apoiadas pela aviação, e as do Hezbollah, as autoridades militares do Estado Judeu advertiram à população do centro do país, incluindo as cidades costeiras de Herzliya, Netânia e Tel Aviv sobre a possibilidade de um ataque da milícia do "Partido de
Deus" com mísseis Zelzal, que possuem
um alcance de 200 quilômetros.
Em Herzliya reside a maioria dos diplomatas estrangeiros que estão em Israel. As autoridades militares a cargo da Defesa Civil aconselham os habitantes de Tel Aviv e de sua região metropolitana, assim como os moradores das demais cidades do centro do país, que "sigam com sua rotina, mas se mantenham em alerta" e atentos aos comunicados divulgados pela imprensa.
Se os guerrilheiros libaneses dispararem foguetes de médio alcance, a população em situação de risco terá no máximo dois minutos para refugiar-se.
O comandante da Força Aérea, general Eliezer Shkedi, informou no domingo que seus subordinados conseguiram destruir parte dos 11 mil foguetes e mísseis armazenados pelo Hezbollah.
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