| 15/07/2002 20h57min
A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) segue impassível, afirmando que o telegrama recebido segunda-feira passada, que determina a inclusão do Caxias na Série A do Brasileiro, não possui validade jurídica. A entidade manteve o silêncio nesta segunda, 15 de julho, último dia que tinha para tentar cassar a liminar expedida em favor do clube gaúcho pelo juiz da 6ª Vara Cível do Fórum de Caxias do Sul, Antônio Ceccato.
O departamento jurídico da CBF insiste em dizer que só tomará alguma medida após a chegada de uma carta precatória entregue por um oficial de Justiça. Porém, segundo o procurador geral do município, Vânius Corte, isso não é necessário. O envio de telegramas, conforme afirma Corte, é praxe na Justiça Comum em casos de urgência como forma de agilizar as decisões.
– Este jogo que estão fazendo é de risco e muito perigoso. Mas estamos atentos – salienta.
Se cumprida a penalização prevista pela liminar, a entidade começará a pagar nesta terça-feira multa de R$ 100 mil por dia por desobedecer a determinação judicial. O próximo passo da procuradoria será encaminhar um pedido, ainda nesta terça, para que a multa realmente comece a ser paga. Paralelamente a isso, a prefeitura de Caxias do Sul começa a elaborar uma nova ação para paralisar o Brasileiro em caso da não-inclusão do Caxias na Série A.
Em campo, o clube está perdendo o meia Juliano, um dos destaques da equipe no primeiro semestre. O empresário do jogador, Oliveira Júnior, está dificultando a renovação de contrato em razão do desinteresse do Caxias em renovar com o zagueiro Júnior Maranhão, também de seu vínculo. Maranhão, inclusive, já deixou o Estádio Centenário há mais de um mês. De qualquer forma, Oliveira Júnior pediu a Juliano que retornasse ao interior paulista e se apresentasse ao Ituano. Sábado, duas equipes mistas do Caxias fazem amistosos contra os times sub-21 e sub-23 do Botafogo, de Fagundes Varela.
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