| 20/07/2006 09h48min
Quatro dos cinco principais candidatos a governador fizeram um debate amistoso ontem em reunião-almoço do projeto Tá na Mesa, da Federação das Associações Comerciais e de Serviços do Rio Grande do Sul (Federasul).
Alceu Collares (PDT), Francisco Turra (PP), Olívio Dutra (PT) e Yeda Crusius (PSDB) passaram quase duas horas discutindo como superar o déficit estrutural do Estado e retomar o desenvolvimento a partir de janeiro de 2007. Em correspondência, o governador Germano Rigotto (PMDB) justificou a ausência dizendo que estaria cumprindo agenda no Executivo durante o debate.
Yeda e Turra trocaram agrados verbais. Collares demonstrou simpatia por Olívio. Ambos cochicharam durante o debate. Na saída do evento, o pedetista explicou a proximidade com o petista. – Somos homens de esquerda. Olívio se perdeu – afirmou. O nome de Rigotto quase não foi citado pelos participantes, que preferiram destacar o que fizeram como gestores e projetar ações. O único momento em que a conversa esquentou foi quando o petista perguntou a Yeda se ela pretendia privatizar o Banrisul se eleita. – Quero governar com um instrumento básico de desenvolvimento: o Banrisul. Para haver privatização, seria preciso um plebiscito. Qualquer estatal deve ser parte do choque de gestão – respondeu a tucana. Quando perguntado por Yeda sobre como irá aplacar a crise nas finanças estaduais, Olívio disse que não recebeu "um bombom" quando assumiu o Piratini em 1999. Na formulação da pergunta, Yeda dissera que Olívio havia recebido o governo com dinheiro sobrando no caixa. – Herdamos um déficit de R$ 1 bilhão, reduzimos o estoque da dívida e o entregamos com superávit primário. Não temos de culpar quem veio antes ou jogar problemas para a frente. Temos de atacar o déficit – resumiu o petista. ZERO HORAGrupo RBS Dúvidas Frequentes | Fale Conosco | Anuncie | Trabalhe no Grupo RBS - © 2009 clicRBS.com.br Todos os direitos reservados.