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O movimento radical palestino Jihad Islâmico assumiu a autoria do duplo atentado suicida que causou a morte de pelo menos seis pessoas - incluindo os dois homens-bombas - na noite desta quarta-feira (horário local) em Tel Aviv. O incidente, que feriu cerca de 30 pessoas, ocorreu horas depois de o Grupo dos Quatro, formado por Estados Unidos, Rússia, União Européia e Organização das Nações Unidas, comemorar em Nova York os avanços no processo de paz no Oriente Médio.
Os atentados ocorreram numa zona próxima ao antigo terminal central de ônibus e ao principal cinema, no sul da cidade, freqüentado por trabalhadores estrangeiros. O chefe de polícia de Tel-Aviv, Yossi Sedbon, assegurou à rádio pública de Israel que os dois suicidas estavam na frente do cinema quando detonaram os explosivos. Acredita-se que 15 a 20 metros de distância separavam os homens-bomba.
A Autoridade Nacional Palestina (ANP), apontada pelo governo israelense como suspeita pelo ataque, condenou o atentado.
– Isto em nada ajudará o povo palestino – declarou Ahmed Abdelrahman, secretário de gabinete da ANP.
O atentado em Tel-Aviv é o segundo ataque em dois dias contra civis israelenses. Na terça feira, bombas e atiradores mataram oito pessoas e deixaram cerca 20 feridos na entrada do assentamento judaico ultra-ortodoxo de Emanuel, a cerca de 12 quilômetros de Nablus, na Cisjordânia. O atentado aconteceu quando palestinos disfarçados de soldados israelenses colocaram uma bomba na estrada ao lado do ônibus de Tel-Aviv e então abriram fogo com armas automáticas contra os passageiros que tentavam fugir do veículo.
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