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O ministro da Justiça, Paulo de Tarso Ramos Ribeiro, confirmou nessa quarta, dia 17, o delegado Armando de Assis Possa como diretor-geral da Polícia Federal (PF). Possa havia assumido o posto interinamente, desde a saída de Itanor Neves Carneiro, que se demitiu. Ele foi superintendente regional do Departamento de Polícia Federal no Espírito Santo e ocupava a diretoria da Polícia Judiciária.
A nomeação é encarada como uma tentativa do governo de reduzir o impacto negativo do arquivamento do pedido de intervenção no Espírito Santo, após a aprovação por unanimidade do Conselho da Defesa dos Direitos da Pessoa Humana (CDDPH). Possa foi superintendente da PF no Espírito Santo e responsável por fornecer informações sobre o crime organizado no Estado. Com a confirmação do delegado como diretor-geral da corporação, o governo deseja mostrar à sociedade e às entidades que têm assento no CDDPH que há interesse em resolver a questão da violência em solo capixaba.
O arquivamento do pedido de intervenção foi o responsável pela saída do ex-diretor-geral da PF. Carneiro deixou o cargo em solidariedade ao ex-ministro Miguel Reale Júnior, que não aceitou o recuo do governo em relação à intervenção e se demitiu. Foram anunciados também os novos ocupantes de órgãos do ministério. Para a Secretaria de Direito Econômico foi indicada Elisa Silva Ribeiro, que ocupava a diretoria do Departamento de Proteção do Direito Econômico.
A Secretaria Nacional de Justiça será ocupada por Antônio Rodrigues de Freitas Júnior. O ministro ainda não indicou quem irá ocupar a Secretaria Nacional de Segurança Pública e o Departamento Nacional de Trânsito (Denatran). Ele deve anunciar nesta semana os novos titulares.
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