| 26/07/2006 16h00min
Combates realizados no sul do Líbano deixaram hoje pelo menos nove mortos, confirmaram para a Efe fontes militares. Oito dos militares morreram na batalha de Bint Jbeil e o nono na de Maroun A-Ras, disseram as fontes. O balanço de feridos passa de 20, sendo que cinco deles estão em estado grave e o restante com ferimentos de leves.
Um soldado israelense que participou do primeiro confronto afirmou que a maior parte das pessoas morreu em uma emboscada e que as equipes de resgate demoraram mais de cinco horas para se aproximarem do local por causa da violência dos combates.
– Foi uma luta corpo a corpo. Os terroristas nos surpreenderam quando o sol nascia e a luta foi muito dura – declarou o sargento Ran Boné, de 19 anos, nos corredores de um hospital.
Ferido por estilhaços de uma granada, Boné afirmou que os helicópteros não puderam se aproximar para socorrer os feridos por causa dos tiros dos guerrilheiros, e a evacuação aconteceu apenas cinco horas depois, ainda assim sob fogo inimigo. Segundo o sargento, os soldados da brigada Golani foram alvo de tiros de armas automáticas, de lança-granadas e de granadas de mão.
Sobre as críticas da opinião pública israelense, o militar afirma que "estavam bem preparados e que embora se tratasse de sua primeira batalha no Líbano, estavam há dois meses no norte e tinham treinado de forma adequada". Os soldados israelenses que enfrentaram os guerrilheiros do Hezbollah garantem que eles não eram apenas um grupo de homens armados, mas alguns compararam a capacidade de luta de seus adversários com a de uma unidade militar de elite.
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