| 27/07/2006 09h53min
O ex-diretor-geral da Juventus, Luciano Moggi, reiterou hoje sua inocência no processo por fraude esportiva que o condenou a cinco anos de suspensão, e disse que o caso não terminou, mas acabou de começar.
Em entrevista ao jornal esportivo Corriere dello Sport, Moggi disse que não se sente culpado e que a Juventus - que caiu para a segunda divisão – não tem que pedir perdão, pois todos os seus dirigentes se comportaram corretamente.
– A história não terminou. Pelo contrário, apenas começou e espero um final bem diferente – disse o ex-diretor da Juventus.
Moggi disse que está decepcionado com a decisão, e afirmou que continuará a defesa do clube em todas as instâncias possíveis.
Nesta semana, a Corte esportiva italiana decidiu manter o rebaixamento da Juventus para a Série B, com uma penalização de 17 pontos. Além disso, revogou o título do campeonato 2004-2005 e atribuiu o de 2005-2006 à Inter de Milão.
Milan, Lazio e Fiorentina conseguiram se manter na primeira divisão, mas com penalidades de 8, 11 e 19 pontos, respectivamente.
O ex-diretor disse que as acusações que o colocam como o principal responsável de uma rede que organizava a escalação de árbitros são parte de uma trama para prejudicar a Juventus.
– Para se condenar alguém, são necessárias todas as provas possíveis. A Corte só levou em conta escutas telefônicas, e não provas objetivas – disse Moggi.
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