| 01/08/2006 22h25min
O líder da minoria na Câmara, deputado José Carlos Aleluia (PFL-BA), acusou o governo nesta terça de tentar atrapalhar os trabalhos da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPI) dos Sanguessugas. Aleluia, que é sub-relator da CPI, disse que os ministros da Justiça, Márcio Thomaz Bastos, e da Controladoria-Geral da União, Jorge Hage, tentaram incluir nas investigações os nomes de quatro deputados que não foram mencionados na Polícia Federal, no Ministério Público ou na CPI.
– Tentaram envolver os deputados João Almeida (PSDB-BA), Aroldo Cedraz (PFL-BA), Arolde de Oliveira (PFL-RJ) e Márcio Reinaldo Moreira (PP-MG). Contra esses deputados não há nada na CPI, mas essa intromissão tumultua os trabalhos da comissão – afirmou Aleluia. Segundo ele, os nomes dos quatro deputados foram enviados ao Ministério Público. O líder afirmou que a CPI não vai deixar os culpados escaparem, mas também não admitirá que “nomes de inocentes sejam enxovalhados na tentativa de envolver o governo passado”.A resposta veio do líder do PT na Câmara, Henrique Fontana (RS): – A interpretação do deputado (Aleluia) parece-me uma conclusão inadequada. É preciso que fique bem claro que a máfia das ambulâncias, por toda investigação que temos até agora, iniciou suas operações no ano de 1999, quando a Planam começou a atuar. Foi crescendo com os negócios das vendas de ambulâncias para as prefeituras e teve seu pico de convênios no ano de 2002. Segundo o líder petista, está claro que a ação começou durante o governo passado. – Estranhamos muito quando alguns querem passar a impressão de que a máfia das ambulâncias surgiu durante o atual governo – declarou Fontana. AGÊNCIA BRASIL
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