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O vice-presidente para Assuntos Internacionais da Confederação da Agricultura e Pecuária (CNA), Gilman Viana Rodrigues, afirmou nessa segunda, dia 29, que é preciso ter cautela ao se analisar da aprovação da Promoção de Autoridade Comercial (TPA, em inglês) pelos Estados Unidos. Aprovado na madrugada de sábado pela Câmara de Deputados dos EUA, o mercanismo tem de passar pelo Senado. Com a TPA, o presidente norte-americano tem liberdade para negociar acordos comerciais sem intervenção do Congresso, que poderá rejeitá-los ou aceitá-los, mas não alterá-los.
– O texto traz uma listagem de 300 produtos considerados “sensíveis” para os norte-americanos. No caso dos produtos dessa lista, a liberação depende de aprovação em cinco comissões do congresso americano – disse Rodrigues, ao explicar que produtos agrícolas importantes para o Brasil certamente estarão incluídos nessa relação.
O ministro das Relações Exteriores, Celso Lafer, afirmou ontem que a nova versão da TPA tornará “ainda mais difíceis” as negociações da àrea de Livre Comércio das Américas (Alca). Segundo o presidente da Associação de Empresas Brasileiras para a Integração de Mercados (Adebim), Michel Alaby, a aprovação da TPA deixa a Casa Branca com uma “arma muito mais perigosa” do que tinha até agora para barganhar apoios que considera importantes nas negociações no âmbito da Alca.
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