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Faltando três dias úteis para o fim do mês, a balança comercial registra um superávit de US$ 1,052 bilhão em julho e, no ano, resultado é positivo em US$ 3,658 bilhões. Em 12 meses, porém, o saldo comercial acumulado já está em US$ 6,16 bilhões, o maior para períodos de 12 meses desde fevereiro de 1995, segundo o Ministério do Desenvolvimento. O saldo acumulado em julho é o melhor desde janeiro de 1997.
De acordo com dados divulgados nessa segunda, dia 29, o desempenho da balança na quarta semana de julho foi positiva, apesar de um aumento das importações. As exportações somaram na semana US$ 1,339 bilhão, para um total de US$ 1,190 bilhão de compras no Exterior. Na semana passada, as importações voltaram a crescer, alcançando média diária de US$ 238 milhões.
Técnicos do ministério atribuíram esse crescimento das importações ao aumento dos gastos com as compras externas de produtos eletroeletrônicos, combustíveis e lubrificantes, plásticos, instrumentos de ótica e precisão e farmacêuticos. A incógnita é saber como ficarão as importações até o fim do ano, diante do comportamento do ritmo da atividade econômica. Se o crescimento for menor do que o esperado, as importações devem cair.
Também há incertezas sobre o impacto da greve dos auditores fiscais da Receita Federal, suspensa na segunda semana de julho. Os técnicos do governo avaliam que esse impacto já foi absorvido e que as importações não devem sofrer grandes saltos até o final do ano. O resultado da balança nesse mês já levou o governo a admitir que a projeção inicial de superávit no ano, de US$ 5 bilhões, está superada. A nova estimativa é de que o saldo pode chegar a próximo de US$ 6 bilhões.
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