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A balança comercial apresentou um superávit de US$ 1,197 bilhão no mês de julho, frente a um saldo positivo de US$ 675 milhões em junho, informou nesta quinta-feira, dia 31, o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior. O superávit de julho é o maior do ano e elevou o saldo acumulado de 2002 para US$$ 3,803 bilhões.
No mês, com 23 dias úteis, as exportações registraram um total de US$ 6,223 bilhões, com média diária de US$ 270 milhões. As importações foram de US$ 5,026 bilhões, com média diária de US$ 218,5 milhões. O mês foi marcado por um movimento anormal do comércio exterior do país. Na segunda semana deste mês, a balança registrou um superávit de US$ 712 milhões – o melhor resultado semanal do Plano Real.
Esse resultado, superior à média do restante do mês, foi consequência da suspensão temporária da greve dos funcionários da alfândega – que dificultava o registro de exportações – e da liberação dos estoques de soja que estavam represados a espera de melhores preços no mercado internacional. Para este ano, o governo trabalha com uma estimativa de superávit de US$ 5 bilhões na balança comercial, mas o Banco Central já anunciou que a projeção deverá ser revisada para US$ 6 bilhões.
Uma pesquisa feita pelo Banco Central com o mercado na semana passada mostrou que a expectativa para o superávit de 2002 subiu de US$ 4,5 bilhões para US$ 4,6 bilhões. O resultado da balança tem melhorado como resultado de uma queda das importações superior à redução das exportações. Em julho do ano passado, a balança comercial havia registrado um superávit de US$ 108 milhões, resultado de exportações de US$ 5,003 bilhões e importações de US$ 4,857 bilhões. As informações são da agência Reuters.
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