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Os principais sindicatos do Uruguai convocaram para esta quinta-feira, dia 1º, uma greve geral de quatro horas, enquanto o Congresso tenta a acelerar o debate de um projeto de lei para salvar o sistema financeiro, em crise devido a uma fuga de capital. O protesto ocorre no terceiro dia de um feriado bancário que vigora até sexta-feira, dia 2, uma medida adotada pelo governo de Jorge Batlle para ganhar tempo para desenvolver um plano que contenha a fuga de despósitos.
Os trabalhadores, que pedem soluções para a profunda recessão de mais de três anos do país e uma resposta à crise bancária, paralisaram várias de suas atividades a partir das 11h (horário local e de Brasília). A paralisação está prevista para acabar às 15h. Os trabalhadores também realizaram uma passeata pacífica às 12h, saindo do Congresso em direção à sede presidencial, pedindo soluções.
– Queremos saber o conteúdo das regras de jogo, de algumas normas que serão aplicadas dependendo do que disser o Fundo Monetário Internacional (FMI). Queremos convocar nossa mobilização para apresentar nossa proposta – disse Juan Castillo, dirigente do PIT-CNT.
Autoridades do governo informaram que contarão com ajuda extra do FMI para salvar o sistema, mas que a assistência está sujeita a condições que serão discutidas no projeto de lei. Castillo acrescentou que os trabalhadores querem aumentos de salários para compensar a queda do poder aquisitivo ocasionada pela depreciação do peso, e que o governo implemente obras públicas para estimular o emprego.
Segundo o dirigente, a greve afetará a saúde, o transporte, as empresas públicas, entre outros setores. Nesta tarde, o ministro da Economia, Alejandro Atchugarry, fala aos parlamantares as mudanças realizadas em um projeto de lei para fortalecer o sistema bancário, para cumprir com as condições do FMI. As informações são da agência Reuters.
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