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Se necessário, o presidente Fernando Henrique Cardoso convocará os candidatos à Presidência para conversar sobre as negociações com o Fundo Monetário Internacional (FMI). A informação foi dada nessa sexta, dia 2, pelo ministro-chefe da Casa Civil, Pedro Parente.
– O presidente estará disposto a fazer o que for necessário para que se possa concluir a transição da melhor forma possível e com o mercado funcionando em caráter de normalidade – disse Parente, ressalvando que eventual convite aos candidatos ainda não foi decidido: – Se houver necessidade, não teremos o menor problema em fazê-lo.
O ministro disse que o presidente receberá na segunda-feira, dia 5, o secretário do Tesouro dos EUA, Paul O’Neill. Parente, o ministro da Fazenda, Pedro Malan, e o presidente do Banco Central (BC), Armínio Fraga, jantarão com O’Neill domingo, no Rio. Segundo Parente, o mal-estar gerado com as declarações de O’Neill já foi superado.
– Quando se fala da relação entre países, isso tem de ser colocado num plano em que não tem lugar para mágoas e ressentimentos – afirmou Parente.
Domingo passado, O’Neill havia dito que países como Brasil, Argentina e Uruguai precisam comprometer-se com programas econômicos sérios e garantir que a ajuda internacional não vai parar em contas na Suíça. O governo norte-americano passou a semana tentando corrigir o problema e na quinta-feira O’Neill elogiou o Brasil e sua política econômica.
Antes do incidente, a idéia era de que o secretário se encontraria apenas com Malan e Fraga, a caminho da Argentina. Ele também pretendia visitar empresas em São Paulo. Após a crise diplomática, uma audiência com o presidente Fernando Henrique passou a ter outro peso. Parente disse que não se pode esperar da visita o fechamento do acordo com o Fundo Monetário Internacional (FMI).
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