| 22/08/2006 21h39min
A estagnação nas pesquisas divulgadas depois do início do programa eleitoral e os recorrentes pedidos de aliados e partidários para aumentar o tom do discurso contra o presidente Luis Inácio Lula da Silva (PT) e o governo petista começam a surtir efeitos no programa eleitoral do candidato do PSDB à Presidência, Geraldo Alckmin. No programa exibido na noite desta terça-feira, discretamente Alckmin alfinetou o governo Lula antes de apresentar suas propostas para a área da educação.
– Pode notar, nos últimos quatro anos o governo ficou mais preocupado em aumentar imposto do que investir na educação. É a tal história, o governo é rápido na hora de avançar no bolso do trabalhador, mas na hora de devolver em educação de qualidade é na base do não vi nada, não sei de nada, não é comigo. Está errado. O meu jeito é diferente – disse Alckmin.
Aliados do PFL têm insistido na tese de que o candidato tucano deve aumentar os ataques a Lula e ao governo federal para atrair eleitores. Nesta terça-feira pela manhã, o governador de Minas Gerais e candidato à reeleição, Aécio Neves (PSDB), disse que Alckmin deveria elevar o tom de suas críticas, durante o horário eleitoral.
– Nada impede que no programa possa haver, não digo ofensas, porque isto não dá voto para ninguém, mas relembrar um pouco o que o país viveu, o nosso crescimento absolutamente precário em relação a outros países – disse Aécio.
Na abertura dos dois programas do partido que foram ao ar hoje, populares dispararam críticas a Lula.
– Eu votei no Lula pensando em mudanças, com fé e esperança de diminuir as mazelas do Brasil e só vi aumentar. O que eu posso falar: Lula, acorda! – disse o administrador Genildo Lacerda, que abriu o programa tucano à noite.
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