| 24/08/2006 12h21min
Depois de ser confirmado como técnico na seleção brasileira de basquete masculino, mesmo com a pior campanha do país em Campeonato Mundiais, Lula Ferreira fez um balanço da participação do Brasil no Mundial que está acontecendo no Japão. Segundo o treinador, o time chegou confiante, mas a derrota na estréia para a Austrália (83 a 77), os desestabilizou para a continuação do torneio. Além disso, apontou o ataque como a maior deficiência da equipe.
– Nossa defesa estava forte, fizemos nossos adversários perderem muitas bolas, mas não conseguimos aproveitar isso ofensivamente, pois uma arma nossa que é o contra-ataque, não funcionou – destacou Ferreira.
As estatísticas do campeonato comprovam isso. Na primeira fase, o Brasil foi o terceiro maior ladrão de bolas, com uma média de dez roubadas por jogo, perdendo apenas para Grécia e Estados Unidos.
O treinador também lembrou de um dos maiores problemas do time foi o aproveitamento dos lances livres. O Brasil foi o quarto pior, acima apenas Nigéria, Catar e Panamá.
– O baixo índice de acertos de lances livres também nos prejudicou, mesmo estando na média no campeonato, o que não é consolo. Nosso nível no lances de três pontos também foi muito oscilante – salientou.
– Outro problema foi o rebote, que é uma dificuldade mundial, e o tipo de jogo dos nossos adversários, também a altura de seus jogadores, prejudicou ainda mais nosso aproveitamento nesse fundamento. No geral, a defesa conseguiu fazer o seu papel, o problema foi no ataque. Tivemos um grande número de chances, de arremessos, mas o aproveitamento foi muito baixo – completou.
Ele concluiu dizendo o óbvio: que para se vencer o time precisa ter um equilíbrio em todos os fundamentos.
– Para vencermos em competições desse nível, como o Mundial, todos os fatores devem estar bem, para poder haver um equilíbrio ofensivo, compor o ataque com qualidade – salientou.
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