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O candidato à Presidência da República Luiz Inácio Lula da Silva (PT), disse na manhã desta quinta-feira, 8 de agosto, que concorda com a idéia de o Brasil procurar ajuda financeira no Fundo Monetário Internacional (FMI), mas preferiu não comentar os detalhes do novo acordo antes de estudá-lo. Lula afirmou apenas que o acordo é positivo no sentido de auxiliar o andamento das campanhas políticas e tranquilizar o país.
O presidenciável enfatizou que em julho o partido já havia declarado em uma carta aberta aos brasileiros que as negociações com o FMI não eram um problema para o PT. Nesse documento, o PT se comprometeu a cumprir metas de superávit fiscal e respeitar os contratos.
Nesta quarta-feira, o FMI concordou em disponibilizar US$ 30 bilhões para o país em um programa com duração de 15 meses.
Par aLula, esse novo programa tranquiliza não só os eleitores para votar, mas o sistema financeiro e o mercado, o que daria espaço para os candidatos a discutirem os problemas sociais "profundos'' do país ao invés de se preocuparem em debater a turbulência financeira.
Ontem, o candidato do PSDB à Presidência, José Serra, comemorou o acordo com o Fundo. Ciro Gomes (PPS) e Anthony Garotinho (PSB) não quiseram se manifestar. Em São Paulo, onde lançou as metas de seu programa de governo, Serra fez elogios ao acordo:
– Acho positivo. Defendi a extensão do acordo, em primeiro lugar porque não traz sacrifício nenhum para a economia, e em segundo porque reduz as turbulências econômicas – disse o tucano.
Com informações da agência Reuters.
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