| 29/08/2006 21h47min
Depois de dois triunfos consecutivos, diante de Ponte Preta e Fluminense, o Atlético Paranaense terá um grande desafio pela frente para continuar sua ascensão e a fuga do fantasma da zona de rebaixamento. O adversário da vez é o Santos, quarta, às 22h, na Arena da Baixada. Com 35 pontos na classificação, o Peixe ostenta a vice-liderança isolada do Brasileiro e segue sua perseguição ao topo da tabela, onde está o São Paulo, com 38 e um jogo a menos.
Sem contar com Ronaldo Guiaro e Carlinhos, suspensos, o técnico Wanderley Luxemburgo planeja manter o Alvinegro praiano no 3-5-2. Para a vaga do defensor, o escolhido foi Ávalos, que manteve Luiz Alberto no banco de reservas. Já na lateral esquerda a função segue com o titular Kléber.
Outra novidade da equipe está na linha de frente, que conta agora com a colaboração de Rodrigo Tabata. Depois de passar as últimas rodadas na reserva, o meia foi improvisado pelo treinador na dupla de ataque, ao lado de Leandro Rodrigues. Por sinal, Leandro é um velho conhecido do Furacão, já que atuou pelo Iraty durante o Campeonato Paranaense.
– O Atlético é um time muito bom. Tem jogadores rápidos na frente e uma defesa forte atrás. Perdeu alguns jogos por azar – analisou o atacante.
Já o Furacão, depois de repetir a mesma escalação nas duas partidas, terá quatro desfalques. O goleiro Cléber, o volante Alan Bahia e o meia Ferreira receberam o terceiro amarelo e o volante Marcelo Silva foi expulso contra os cariocas, ficando de fora da partida. No gol, o veterano Navarro-Montoya fará sua estréia e será a grande novidade.
Para resolver os problemas no meio-campo, setor mais atingido pelas suspensões, o técnico Vadão já definiu os substitutos. Erandir volta ao time titular no lugar de Alan Bahia. André Rocha será o cabeça-de-área, que nos esquema do comandante rubro-negro exerce também a função de zagueiro. Como articulador das jogadas, Fabrício entra no lugar do colombiano Ferreira.
Segundo o lateral-esquerdo Michel, a seqüência de vitória tem sido importante para elevar o moral do grupo, que já mostrava uma postura guerreira em campo, mas sem alcançar os resultados.
– A equipe está entrando em campo com uma postura diferente, postura de vencedor. Lutamos sempre até o final do jogo e isso é muito importante. A cada dia temos que acrescentar mais. O Vadão está trabalhando tecnicamente e esperamos colocar em prática contra o Santos – analisou.
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