| 03/09/2006 20h48min
O Palmeiras encerrou sua seqüência de 11 partidas invictas. Até aí, o técnico Tite sempre antecipou que um dia a euforia acabaria no Parque Antarctica. O problema foi o massacre sofrido pelo Verdão na Vila Belmiro: derrota de 5 a 1 para o Santos, resultado que tira a ambição de chegar à Copa Sul-americana e traz de volta o fantasma do rebaixamento ao clube, agora na 14ª colocação com 27 pontos, apenas três de vanatgem da zona do descenso.
Nos vestiários após a partida, no entanto, o treinador evitou falar da goleada em si e criticou a arbitragem do gaúcho Leonardo Gaciba. O lance em questão aconteceu no final do primeiro tempo, quando Daniel subiu ao ataque e acabou se chocando com Manzur, do Santos. Naquele momento o placar estava empatado em 1 a 1 e Tite acha que o rumo do clássico seria diferente se a penalidade fosse marcada.
– Dominamos o primeiro tempo e, no momento decisivo de um clássico entre Palmeiras e Santos, ele não marca um pênalti. Isso acaba sendo decisivo. O Santos não tem nada a ver com isso. Foi melhor e sua torcida jogou junto com a equipe. Agora, nós tínhamos conseguido empatar e era uma possibilidade boa de virar – justificou o reinador.
Para Tite, Gaciba prejudicou propositalmente o Verdão e, cedo ou tarde, admitirá o seu erro em não marcar o pênalti.
– A minha formação profissional e, acima de tudo pessoal, diz que ele errou. E ele vai saber que errou. Mas volto a dizer que o Santos não teve nada com isso – destacou.
Apesar de evitar comentar o assunto, o treinador pode pedir aos dirigentes palmeirenses que repitam a atitude tomada recentemente pelo rival São Paulo, que conseguiu junto à CBF que outro gaúcho, Carlos Eugênio Simon, não apitasse mais confrontos da equipe.
– A diretoria pode falar nesse sentido por nós – resumiu.
A diretoria do Verdão, mesmo presente na Vila, não apareceu para justificar as possíveis medias que podem ser tomadas contra Gaciba. Os cartolas seguiram a atitude tomada pelos jogadores, que também optaram por não comentar a goleada e o fim da invencibilidade pós-Copa.
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