| 04/09/2006 18h18min
O deputado Paulo Feijó (sem-partido RJ), que deixou o PSDB depois que seu nome foi citado no relatório preliminar da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPI) dos Sanguessugas, questionou nesta segunda, na tribuna da Câmara, a autoridade moral do presidente do PSDB, senador Tasso Jereissati (CE), em pedir seu afastamento do partido. Segundo Feijó, Tasso não agiu da mesma forma com o senador Eduardo Azeredo (MG), quando seu nome foi envolvido no valerioduto, e com o senador Antero Paes de Barros (MT), que também foi citado no escândalo dos sanguessugas.
– Ele não tem moral para pedir meu afastamento. Por que não pediu o afastamento do Eduardo Azeredo e do Antero Paes? Eles quiseram me pegar para Cristo, mas eu me antecipei – disse. Paulo Feijó afirmou que há muita hipocrisia no meio político porque todo mundo se elege graças a recursos de caixa dois, segundo ele. Sobre as denúncias de que teria recebido propina da Planam para apresentar emendas para compra de ambulâncias, o deputado disse que, em 2002, a empresa o ajudou na campanha, mas não sabia que não era idônea. – Jamais imaginaria que seria uma empresa criminosa – afirmou. AGÊNCIA O GLOBOGrupo RBS Dúvidas Frequentes | Fale Conosco | Anuncie | Trabalhe no Grupo RBS - © 2009 clicRBS.com.br Todos os direitos reservados.