| 08/09/2006 07h
À tarde, ele acompanha um teste com biodiesel na Refinaria Alberto Pasqualini (Refap), em Canoas. Como presidente. À noite, sobe num palanque em Santa Maria. É o concorrente à reeleição. Luiz Inácio Lula da Silva vive hoje no Rio Grande do Sul mais um dia de "dupla personalidade".
Usada pelo próprio petista na terça-feira para explicar a relação entre os papéis de presidente e candidato, a expressão marcará a 18ª viagem de Lula ao Rio Grande do Sul desde a posse em 2003 e a terceira desde o início da campanha. Como está impedido por lei de participar de inaugurações desde julho, o presidente vai inspecionar um teste do HBio, combustível composto de diesel mineral e de biodiesel, feito de óleo vegetal.
A visita será acompanhada pela chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, e pelo ministro do Desenvolvimento Agrário, Guilherme Cassel. O presidente ainda participa de cerimônia de liberação de recursos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) para ampliação da Refap e encontra-se com o presidente do Uruguai, Tabaré Vázquez.
No segundo trecho da viagem, Lula assume a condição de candidato. Em Santa Maria, será a estrela de um comício para 7 mil pessoas no Largo da Estação Ferroviária. Antes de subir no palanque, encontra prefeitos da região em uma área reservada.
O roteiro de Lula não será pago com recursos públicos. Sempre que as agendas unem atividades eleitorais e oficiais, explica a assessoria de imprensa do candidato, a campanha arca com os custos. Lula viaja com uma estrutura presidencial mínima, mas a campanha paga gastos como o transporte e a alimentação dos seguranças.
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