| 12/09/2006 14h54min
Em encontro nesta segunda-feira com sindicalistas ligados à Força Sindical, o candidato do PSDB a presidente da República, Geraldo Alckmin, insinuou que a política cambial vigente privilegia os ricos, e não os pobres, considerados a massa eleitoral do presidente e candidato do PT à reeleição, Luiz Inácio Lula da Silva. A desvalorização do dólar diante do real, segundo Alckmin, é artificial e não traz benefício algum para os que têm baixa renda.
– Agora, para quem toma uísque importado e toma vinho francês, está ótimo – disse ele, que emendou as críticas ao governo associando-o aos escândalos de corrupção, superfaturamento e desvio de verbas.
– É preciso espantar a roubalheira de Brasília. Você conhece a turma séria, mas tem também a picaretagem. Não dá para governar com mensaleiros e sanguessugas. O Mário Covas dizia que se alguém errou em seu governo a culpa era dele, que fez a contratação. Não pode o presidente continuar com essa história do não vi nada, não sabia de nada – disse Alckmin, para cerca de 150 sindicalistas.
Indagado sobre a possibilidade de, se eleito, reduzir a jornada de trabalho para 40 horas semanas, disse só que essa questão se tratava de uma tendência no mundo todo e que caberia ao movimento sindical lutar pela mudança. Sem muita explicação, disse ainda que faria mudanças na aposentadoria. O trabalhador não seria aposentado levando em consideração o fator idade, mas pelo tempo de serviço.
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