| 14/09/2006 14h43min
O economista Marcelo Proni, do Instituto de Economia da Universidade de Campinas (Unicamp) vê com ponderação os possíveis resultados da Timemania, loteria que a Caixa Econômica Federal vai operar a partir do próximo ano.
– Não pode ser vista como uma panacéia, um remédio para todos os problemas dos clubes brasileiros, mas uma medida entre outras que podem ajudar no encaminhamento das soluções – diz Marcelo Proni.
A loteria se destina a ajudar os times de futebol que devem à União. O economista realizou estudo sobre a situação dos times do país, pesquisando as mudanças de gestão dos clubes nas duas últimas décadas.
A lei que institui a loteria foi sancionada pelo presidente da República hoje (14), e passou dois anos em tramitação no Congresso Nacional. O economista comenta que não foi aprovada mais rápido porque se questionava se o governo não estava pretendendo subsidiar os clubes, em detrimento de investir em programas sociais.
O economista acha que a previsão feita pelo Ministério do Esporte, de arrecadação de R$ 500 milhões por ano, através da Timemania está superestimada.
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