A Polícia Federal (PF) de São Paulo confirmou neste sábado que Valdebran Padilha e Gedimar Pereira Passos continuam presos na sede da PF paulista e devem continuar detidos preventivamente por até cinco dias. Valdebran Padilha, filiado ao PT, e Gedimar Pereira Passos, agente aposentado da PF, foram presos ontem, num hotel próximo ao aeroporto de Congonhas, em São Paulo.

Eles são suspeitos de participação no esquema de compra de documentos que mostrariam o suposto envolvimento de José Serra, candidato do PSDB ao governo de São Paulo, e Geraldo Alckmin, candidato do mesmo partido à Presidência, com a máfia das ambulâncias.

No hotel em que foram presos, a PF encontrou R$ 1,7 milhão – R$ 1,168 milhão e mais US$ 248 mil – quantia que seria utilizada para a compra dos documentos negociadas por Luiz Antonio Vedoin, acusado de chefiar a máfia das ambulâncias, que também foi preso ontem, pela Polícia Federal, em Cuiabá. Hoje, os advogados de Padilha e Passos estiveram na sede da PF, em São Paulo, mas não deram declarações à imprensa.