Galatto completou 74 dias sem jogar. Desde o empate em 4 a 4 com o Fluminense, no dia 16 de julho, quando disse ainda sentir dores de cabeça em conseqüência de uma pancada sofrida três meses antes, Galatto perdeu o lugar no time titular tricolor. Agora, o herói do Grêmio no retorno à Série A tenta recuperar espaço na equipe.

O acidente na partida contra o Veranópolis, em abril, quando desmaiou após chocar a cabeça contra o joelho do atacante Leandro, já é passado. Galatto garante que não sente mais receio da disputa com os atacantes. Deixou também de tomar os remédios que foram prescritos pelo neurologista, quando se queixou de tontura e dores.

– Não tenho mais dor nenhuma. Estou legal e à disposição do Mano – assegurou o goleiro, demonstrando confiança na voz.

O primeiro passo será voltar ao banco de reservas. Desde que saiu do time para mais exames, Galatto não era nem relacionado para as partidas. Contra o Paraná, assistiu ao jogo na casamata, como suplente; Mas dias depois sofreu lesão nas costas em um treino e começou novo tratamento.

– O Galatto teve azar este ano. Sofreu quatro lesões, todas por traumas. Agora, está pronto, no mesmo nível dos outros goleiros – lembra o preparador de goleiros, Francisco Cersósimo.
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As lesões citadas por Cersósimo compõem uma lista. No começo do ano, foi o cotovelo. Depois, o quadril. Em seguida, a batida na cabeça. Por último, uma pancada nas costas. A falta de seqüência atrapalhou. Nesse período, Marcelo Grohe assumiu a posição. Foi bem nas finais do Gauchão e ganhou respaldo com a boa campanha do clube no Brasileirão.

No último jogo, contra o Goiás, Galatto nem viajou. Mas foi mais por precaução. Voltou a treinar na semana passada, mas só atingiu a mesma carga dos companheiros nos trabalhos de ontem. Com o grupo dividido em três equipes, Galatto mostrou estar em ritmo semelhante aos demais. Foi bastante exigido, fez boas defesas e cometeu erros normais para a posição. Por isso, se não houver nenhum contratempo, vai ficar no banco contra o Palmeiras. Sem qualquer medo de jogar.

ZERO HORA