| 05/10/2006 11h12min
A China advertiu o governo da Coréia do Norte sobre as “graves conseqüências” de seu anunciado teste com armas nucleares. Em sua advertência, Pequim não declarou quais seriam as conseqüências. No entanto, trata-se da mais forte posição internacional contrária aos testes propagados pelo governo de Pyongyang.
O embaixador chinês nas Nações Unidas, Wang Guangya, disse que “nada vai proteger a Coréia do Norte” se o país prosseguir com seu “mal comportamento”. – Penso que se os norte-coreanos realizarem sua prova nuclear, terão que se dar conta que enfrentarão graves conseqüências –, declarou. Pequim, que representa a principal fonte de alimentos e combustíveis da Coréia do Norte, pediu que seu aliado se abstenha dos testes com armas nucleares. Em julho, o país fez testes com mísseis, que foram criticados pelo Japão, que pediu sanções contra a Coréia do Norte. Na época, a China acusou o governo japonês de exagerar em sua reação. O presidente de Coréia do Sul, Roh Moo-hyun, contrário às intenções do país vizinho, ordenou que seu governo envie uma “séria advertência” sobre as conseqüências dos testes, e sugeriu que se pense em um “plano de contingência” caso as tensões regionais aumentem. Os chanceleres da Coréia do Sul, Ban Ki-moon, e do Japão, Taro Aso, conversaram por telefone e concordaram que um teste nuclear na região seria inaceitável. O ministro de Relações Exteriores de Rússia, Serguei Lavrov, disse que está em contato com o governo da Coréia do Norte para dissuadi-lo. APGrupo RBS Dúvidas Frequentes | Fale Conosco | Anuncie | Trabalhe no Grupo RBS - © 2009 clicRBS.com.br Todos os direitos reservados.