| 09/10/2006 19h20min
Os extratos bancários podem revelar as empresas que teriam recebido dinheiro a pedido de Abel Pereira, citado por Luiz Antonio Vedoin como um intermediário das licitações do Ministério da Saúde na época em que Barjas Negri era ministro, no governo do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso. A tese é do sub-relator da CPI dos Sanguessugas, deputado Paulo Rubem Santiago (PT-PE).
Segundo Santiago, o “círculo de influência” do esquema de compras ilegais de ambulâncias por meio de emendas parlamentares com recursos do Orçamento pode ser descoberto analisando os extratos encontrados na casa do dono da Planam, Luiz Antônio Trevisan Vedoin, após a prisão de Gedimar Passos e Valdebran Padilha – acusados de tentar comprar o dossiê para o PT. De acordo com a Controladoria-Geral da União (CGU), a Planam teve convênios no valor total de R$ 27 milhões em 2002. Um montante de cerca de 30% maior em relação ao total apurado desde antes de 2000. – Há muito mais documentos, o dossiê parece uma piada se comparado ao material apreendido – afirma Santiago. A investigação do dossiê envolve a Polícia Federal, a Justiça Federal e, agora, também a CPI dos Sanguessugas. Os três também continuam a apuração do mecanismo das fraudes das ambulâncias chefiado pela empresa Planam. AGÊNCIA BRASILGrupo RBS Dúvidas Frequentes | Fale Conosco | Anuncie | Trabalhe no Grupo RBS - © 2009 clicRBS.com.br Todos os direitos reservados.