| 09/10/2006 20h50min
O britânico Bernie Ecclestone, chefe-executivo da Fórmula-1, deu declarações polêmicas nesta segunda e tratou de minimizar possível efeito negativo na categoria com a aposentadoria de Michael Schumacher. Mais do que isso, comparou o alemão e Ayrton Senna e colocou o brasileiro em patamar acima do piloto da Ferrari.
Para o dirigente, o fim da carreira de Schumacher “não chega a ser uma tragédia” e representa até menos para a Fórmula-1 que a morte de Senna, em 1994. Ainda na entrevista, dada à revista espanhola Grand Prix, que será veiculada na próxima quarta, considerou o alemão menos carismático que o brasileiro.
– Quando o (Ayrton) Senna morreu, a Fórmula 1 sobreviveu. Considero o Michael menos popular que o Senna e que sua saída não seja um problema. O Michael tem uma popularidade especial. O Senna era mais global, muito diferente. Ele tinha muito mais fãs e muito mais carisma que o Michael. Mas é claro que é uma pena que ele esteja se aposentando, mas não enxergo isso como uma tragédia. Outros campeões o substituirão – declarou o dirigente, que também disparou contra outro ídolo atual, o espanhol Fernando Alonso.
Ecclestone garantiu que o líder da temporada, 10 pontos à frente de Schumacher, sentirá falta da Renault no ano que vem, quando parte para a McLaren.
– É minha opinião. Sempre que o vejo na Renault, apesar do que começaram a falar, vejo que está bem ao lado do (Flavio) Briatore e do (Giancarlo) Fisichella. Talvez ele não encontre isso na McLaren – disse o dirigente.
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