| 23/08/2002 17h03min
Não fossem os US$ 200 milhões leiloados pelo Banco Central (BC) nesta sexta, 23 de agosto, o mercado financeiro não poderia comemorar o recuo de 1,11% sobre a cotação do dólar em relação ao fechamento de quinta. A moeda norte-america, fechada na semana a R$ 3,110 para a venda e a R$ 3,106 para a compra, acumula queda de 0,48% na média dos últimos cinco fechamentos. A Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) anotou queda de 0,27%, com um volume de negócios não passando dos R$ 395,3 milhões.
Para os operadores, a queda do dólar não foi maior em decorrência da compra de dólares realizada por alguns bancos, cujos objetivos são os de se prevenir de qualquer má notícia que possa sair no fim de semana. Na mínima do dia, a moeda norte-americana foi vendida a R$ 3,093.
O mercado financeiro vive a expectativa de reabertura do financiamento às empresas brasileirias por parte de bancos estrangeiros. Na segunda-feira, o presidente do BC, Armínio Fraga, e o ministro da Fazenda, Pedro Malan, desembarcam nos Estados Unidos para negociar com reperesentantes das instiuições.
Os dois leilões de linha para exportação animaram o mercado e aumentaram a liquidez, resultando em um volume de negócios considerado grande para uma sexta-feira.
O BC leiloou, em duas operações de US$ 100 milhões, US$ 200 milhões entre os bancos credenciados, que se comprometeram a usar integralmente as linhas obtidas em operações de adiantamento de contratos de câmbio de exportação (ACC), em reais, para financiar empresas.
O BC pretende vender, ao todo, US$ 2 bilhões.
Na quinta-feira, a moeda norte-americana fechou em alta de 1,94%, cotada a R$ 3,140 para a compra e a R$ 3,145 para a venda.
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