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O presidente da África do Sul, Thabo Mbeki, abriu ontem a Cúpula Mundial sobre Desenvolvimento Sustentável, em Johannesburgo, fazendo um apelo pela diminuição do abismo entre ricos e pobres e o fim da lei primitiva de %26quot;sobrevivência do mais forte%26quot;. A conferência tem 10 dias pela frente para alcançar acordos sobre como combater a miséria sem devastar o planeta.
- Uma sociedade humana global baseada na pobreza de muitos e prosperidade de uns poucos, caracterizada por ilhas de riqueza cercadas por uma mar de pobreza, é insustentável - disse em seu discurso de abertura, em um sofisticado centro de convenções cercado por 10 mil policiais e soldados.
O objetivo final é chegar a um pacote abrangente, com medidas que vão do fornecimento universal de água potável ao controle da pesca e ao combate à Aids. O tratado que sair da reunião de Johannesburgo não terá força de lei, mas os organizadores esperam que ele tenha um impacto político que ressuscite a
declaração do Rio 92, cujas
promessas de promover o desenvolvimento sem destruir o meio ambiente caíram no esquecimento.
O programa de ação se baseará na Agenda 21, um ambicioso conjunto de recomendações teóricas aprovado no Rio, que aposta num modelo de desenvolvimento apoiado em três pilares: avanços econômicos, progresso social e proteção ao ambiente.
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