Em uma partida equilibrada e disputada com garra até o último minuto, o Figueirense acabou derrotado pelo Santos, por 2 a 1, na Vila Belmiro, e complicou bastante suas chances de classificação para a Libertadores da América de 2007.

A diferença entre as duas equipes, que faziam uma espécie de confronto direto por uma vaga na próxima Libertadores, passou a ser de nove pontos na tabela do Brasileirão (52 a 43), restando oito rodadas para o fim do campeonato.

O Peixe abriu o placar aos 22 minutos do primeiro tempo. Pelo lado esquerdo, Kléber lançou Rodrigo Tabata, que apareceu nas costas da zaga do Figueira, esperou a bola quicar e tocou com categoria por baixo das pernas do goleiro Andrey, que saiu para abafar o lance.

A desvantagem no placar não abalou a equipe catarinense, que seguiu disputando um confronto equilibrado com os donos da casa. No final da etapa, até teve mais volume de jogo, controlando a posse de bola e tabelando com qualidade no ataque.

Só que a competência para marcar veio novamente do lado do Santos, logo aos dois minutos da segunda etapa, em lance construído de forma semelhante ao do primeiro gol. Desta vez foi Rodrigo Tabata quem lançou. E desta vez foi Wellington Paulista quem escapou nas costas de um zagueiro, no caso, Tiago Prado. Só que o atacante definiu com um chute no alto, longe do alcance de Andrey.

Com mais um gol para tirar de desvantagem, o Figueira aumentou seu ritmo, o Santos passou a explorar os contra-ataques constantemente e a partida começou a ser disputada em grande velocidade.

O time de Florianópolis finalmente diminuiu aos 22 minutos. Schwenck lançou da direita e Soares apareceu com espaço na área, dando um toque e desviando do goleiro Felipe.

A partir daí, o Figueira partiu definitivamente para o abafa. Mas mesmo pressionando no campo adversário em vários momento, construiu poucas chances para finalizar, impedido pela boa marcação do Santos. O Peixe ainda levou perigo em seus contra-ataques e o jogo foi levado neste forte ritmo até o final.

Mauricio Xavier
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