| 29/10/2006 22h43min
O número de votos nulos para a Presidência no Rio Grande do Sul diminuiu em relação ao do primeiro turno. Com a apuração 100% concluída, foram 147.382 votos nulos, ou 2,25%. No dia 1º de outubro deste ano, 255.842 votaram nulo, o que significa 3,83% do eleitorado.
Neste ano, surgiu uma corrente que convocava o voto nulo com a intenção de anular o pleito, desde que se conseguisse a maioria absoluta de nulos. O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) afirmou que as eleições não podem ser anuladas pelo eleitor caso o número de votos nulos ultrapasse os 50%. O tribunal decidiu que “não se somam (...), para fins de novas eleições, os votos nulos decorrentes de manifestação apolítica do eleitor, no momento do escrutínio, seja ela deliberada ou decorrente de erro”.
Na nota do TSE, os votos anulados pelo eleitor, por vontade própria ou por erro, não se confundem com os votos anulados pela Justiça Eleitoral em decorrência de atos ilícitos, como falsidade, fraude, coação ou compra de votos. O tribunal considera que a anulação da eleição é apenas possível pela Justiça Eleitoral em caso de fraude, e não pelo voto nulo do eleitor.
Os números dos dois turnos ainda foram menores do que o registrado nos pleitos de 2002. Quando Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e José Serra (PSDB) disputaram a Presidência, o índice foi de 4,51% e 3,74% no primeiro e no segundo turno, respectivamente.
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