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Os representantes dos suinocultores de Santa Catarina vão discutir, na terça-feira, dia 3, com os ministérios da Agricultura e da Fazenda, em Brasília, alternativas para a crise pela qual passa o setor.
Os principais motivos apontados como causadores das dificuldades são o preço pago pelo quilo do animal, menor do que o custo de produção, e a falta de milho, que encareceu a ração.
O preço pago pelo comprador ao produtor por quilo gira em torno de R$ 1,12 a R$ 1,20. O custo de produção é de R$ 1,40. As explicações para essa diferença, segundo o setor, são a fraca expansão das exportações, pequeno crescimento do consumo e alto custo da ração.
Diante desse cálculo, para cada suíno pronto para o abate, o prejuízo acumulado representa R$ 40.
– É impossível continuar criando suínos com os preços que estão sendo praticados – reclamou o secretário da Federação da Agricultura do Estado de Santa Catarina (Faesc), Enori Barbieri, ao Diário Catarinense.
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