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O desfile militar de 7 de Setembro em Porto Alegre terá menos recrutas e poucos veículos de guerra. Cerca de 4,5 mil militares deverão tomar a avenida. A tropa motorizada se fará presente com um mínimo de veículos. Os cortes fazem parte das medidas de contenção de despesas previstas pelo Ministério da Defesa. Em julho, 44 mil recrutas foram dispensados depois de apenas quatro meses de suas convocações. A situação será bastante diversa dos festejos de 2000, por exemplo.
Naquele ano, 7 mil militares desfilaram em Porto Alegre, e havia cerca de 90 carros de combate – entre jipes e blindados –, 60 motocicletas, pontes móveis, lançadores de mísseis e equipamentos de visão noturna. A crise não intimida Pedro Dauro de Lucena, presidente da Liga de Defesa Nacional, entidade organizadora do evento na Capital:
– Os cortes no Orçamento têm repercussão mínima. Eles já ocorreram em outras oportunidades e não houve grandes conseqüências. A cerimônia ficará mais curta, mas antigamente também desfilávamos sem veículos.
O desfile terá a solidariedade de pelo menos 200 ex-alunos do Centro de Preparação de Oficiais da Reserva (CPOR). Eles são organizados pela Associação dos Ex-alunos e Amigos do CPOR:
– Nossa maior participação não tem nada a ver com os cortes nas Forças Armadas, mas sim com a ampliação do nosso número de associados – diz Cândido Celso Oliveira Vargas, secretário da entidade.
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