| 11/11/2006 19h06min
Ao contratar a advogada Gislaine Nunes, o apoiador Carlos Alberto não pretende apenas rescindir o contrato com o Corinthians, que termina em 16 de janeiro de 2010. O jogador quer também uma indenização. As informações são do site GloboEsporte.com.
Gislaine vai entrar com uma ação alegando que o Timão descumpriu obrigações e por isso quer a rescisão para o apoiador poder procurar outro clube. Como o Alvinegro será acusado de ser o culpado pelo fim do acordo, vai ser pedida uma indenização próxima ao valor que consta no contrato. A multa rescisória é de R$ 75 milhões.
O apoiador foi multado em 40% do salário de outubro e teve o contrato suspenso por 29 dias, a partir de 31 de outubro, sem direito à remuneração. O clube alega atos de indisciplina (a discussão com o técnico Emerson Leão no jogo contra o Lanús, na Argentina, pela Copa Sul-Americana) e que ele não compareceu ao clube nos dias 20, 21 e 23 de outubro e depois viajou para Londres sem avisar à
diretoria.
Orientado por
Gislaine Nunes, Carlos Alberto não assinou o documento enviado pelo Corinthians à CBF e ao MSI comunicando a suspensão do contrato de trabalho. Dois funcionários do clube assinaram no verso dos papéis que o jogador leu e não quis ratificar.
O departamento jurídico do Corinthians baseou a punição na cláusula décima do contrato de trabalho, que prevê as obrigações que funcionário tem com empregador.
E ignorou o MSI, que no acordo firmado em novembro de 2004 é o responsável pelas decisões no departamento de futebol. Na documentação enviada a Carlos Alberto, consta que o MSI precisa de uma ordem do clube para tomar atos, como liberá-lo para ir à Europa.
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