O primeiro-ministro da Hungria, Ferenc Gyurcsány, destacou nesta sexta que o ex-jogador Ferenc Puskas, falecido na manhã de hoje, era um ponto de referência da Hungria no mundo.

– Faleceu o húngaro mais conhecido do século XX – acrescentou Gyurcsány, que afirmou que cada um dos húngaros está de luto.

– Puskas foi uma das personalidades que tornaram este país grande – acrescentou o primeiro-ministro.

– Com sua morte, nos despedimos da mais gloriosa etapa da história do futebol húngaro. A lenda permanecerá conosco – afirmou Gyurcsány.

A família pediu ao presidente do Comitê Olímpico Húngaro (MOB), Pál Schmitt, que dirija o trabalho da comissão de comemoração que organizará o enterro de Puskas.

A comissão se reunirá para iniciar seus trabalhos nos próximos dias.

Puskas, que sofria do mal de Alzheimer, ficou internado durante seis anos, sob estrita observação médica. Ele morreu às 4h (de Brasília) desta, aos 79 anos, em conseqüência do mal de Alzheimer, problemas respiratórios e hemodinâmicos.

Em 12 de setembro, Puskas tinha sido transferido para a UTI, devido a uma piora em seu estado físico após uma operação.

O Real Madrid jogou, em 14 de agosto de 2005, uma partida amistosa em Budapeste contra um combinado húngaro, em benefício ao tratamento de seu ex-astro.

Ferenc Puskas, que jogou 85 vezes na seleção da Hungria, recebeu em 19 de janeiro deste ano a condecoração "Campeões da Europa" da Uefa.

AGÊNCIA EFE