| 06/09/2002 09h02min
A notícia divulgada por um jornal britânico nesta sexta-feira, dia 6, de que cem caças haveriam destruído alvos no Iraque não foi confirmada pelos Estados Unidos e Grã-Bretanha. Os dois países que preparam uma ofensiva contra a região não assumem a responsabilidade pela operação militar que seria a maior ocorrida em quatro anos, mas não negam a notícia.
De acordo com o Daily Telegraph, as aeronaves norte-americanas e britânicas teriam investido contra um comando iraquiano e contra o centro de controle do país.
Na quinta-feira, as Forças Armadas dos Estados Unidos haviam confirmado uma ação na "zona de exclusão" do sul do Iraque, sem declarar, contudo, o número de caças envolvidos. A zona é patrulhada por aviões ocidentais desde a Guerra do Golfo (1991).
Nem o Pentágono nem o Comando Central dos EUA na Flórida deram maiores informações além de um comunicado divulgado na quinta de que aviões do país lançaram armas guiadas de precisão contra um posto de comando e controle em um campo de pouso militar a 390 quilômetros de Bagdá. Ambos garantem desconhecer a fonte de informação do Daily Telegraph.
O Daily Telegraph afirmou em sua primeira página: "A ação parece ter sido um prelúdio para um tipo de operação de forças especiais que teria que começar semanas antes de uma possível guerra liderada pelos americanos.''
As informações são da agência Reuters.
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