| 01/12/2006 11h49min
O russo Nikolay Davydenko não poderia ter escolhido melhor momento para vencer o argentino Juan Ignácio Chela pela primeira vez na carreira. Os dois haviam se enfrentado cinco vezes no circuito, com cinco vitórias de Chela, mas o russo deu o troco exatamente na primeira partida da final da Copa Davis. Nesta sexta, Davydenko levou a melhor sobre o algoz por 3 sets a 1, com 6/1, 6/2, 5/7 e 6/4 no placar.
Com isso, os russos vencem a primeira das cinco partidas e saem em vantagem na disputa por um dos mais cobiçados títulos do tênis mundial, o qual já conquistaram em 2002. Além disso, Davydenko manteve o bom retrospecto em quadras de carpete, que se caracterizam pela baixa velocidade. Em pisos com o do ginásio de Moscou, ele já havia vencido quatro partidas e perdido apenas uma.
Na vitória desta sexta, os dois primeiros sets foram verdadeiros passeios para o dono da casa. Contando com o apoio da torcida, Davydenko conseguiu duas quebras na primeira parcial, e não teve dificuldades para manter o ritmo na segunda. Com um saque muito consistente e um bom jogo no fundo de quadra, o russo logo emplacou 6/1 e 6/2.
Porém, no terceiro, o visitante resolver dificultar as coisas para o anfitrião. Chela chegou a estar na frente e com boas possibilidades de fechar o set quando o placar era de 5/4, mas permitiu o empate de Davydenko. Porém, com uma quebra na hora certa, El Flaco conseguiu o 7/5 e manteve-se vivo na partida.
Davydenko parecia retomar o controle no quarto set, ainda que levasse um susto. Com duas quebras, o russo abriu logo 4/1, mas logo permitiu que Chela encostasse, vencesse dois games e chegasse ao 4/3. Mas nem a torcida do entusiasmado Diego Maradona conseguiu aumentar a sobrevida do compatriota, batido no por 6/4 após um erro na devolução do saque de Davydenko. Ao todo, foram 3h05min de partida.
Na segunda partida desta sexta-feira, os comandados de Alberto Mancini podem devolver a derrota aos pupilos de Shamil Tarpischev, quando David Nalbandian, número oito do ranking de entradas, medir forças com o ex-número um Marat Safin. Os dois já se encontraram oito vezes no circuito e, mesmo passando por momentos bem distintos, Safin leva ampla vantagem: foram seis vitórias do russo, contra duas de Nalbandian.
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