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A arrancada nos preços internacionais do petróleo pode acabar acelerando investimentos no Brasil, estimados em US$ 34,2 bilhões pela Associação Brasileira da Infra-estrutura e Indústrias de Base (Abdib) até 2006. A projeção da entidade, que reúne 150 empresas da área de infra-estrutura, como investidores, operadores e fornecedores de bens e serviços, envolve todo o setor de petróleo e gás natural, mas a maior parcela deve ser destinada ao segmento de produção e exploração, com US$ 20,1 bilhões. A distribuição e o refino devem contar com US$ 6,5 bilhões, enquanto a área de transportes pode receber US$ 4,5 bilhões.
– As áreas de exploração, produção e refino vêm registrando bons desempenhos nos últimos anos, e os fabricantes de equipamentos estão cada vez mais interessados em abrir mercados para seus produtos – afirma José Augusto Marques, presidente da Abdib.
A menor parte dos investimentos, US$ 3,1 bilhões, será destinada a projetos de gás. Para a entidade, a resolução dos entraves no setor elétrico, que estão impedindo a construção no prazo de 23 térmicas a gás do Programa Prioritário de Termeletricidade (PPT), bem como a criação de um mercado secundário de gás, são as ações mais urgentes para garantir expansão menos tímida no segmento.
– O potencial em gás natural poderia ultrapassar US$ 10 bilhões no período, mas os impasses atuais são um obstáculo – avalia Marques.
A Abdib sugere a criação de uma agência reguladora forte e independente que possa estabelecer normas estáveis para o setor. As empresas que fazem parte da entidade empregam atualmente cerca de 294 mil profissionais. Os investimentos dessas companhias em pesquisa e desenvolvimento na melhoria e na expansão dos processos produtivos somaram R$ 1,1 bilhão no ano passado.
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