| hmin
A direção do Besc e representantes do Sindicato dos Empregados em Estabelecimentos Bancários de Florianópolis participam nesta quinta-feira, dia 12, de uma audiência conciliatória. A reunião foi convocada pelo Tribunal Regional do Trabalho, que vai intermediar o encontro.
O objetivo da audiência é buscar um acordo entre as partes, no que diz respeito ao Plano de Dispensa Incentivada (PDI) do Besc. O banco exige que seja assinado um acordo coletivo, por meio de uma assembléia, para quitação total dos contratos de trabalho. Mas o sindicato é contra, e diz que a quitação total impediria os funcionários de receber valores a que têm direito.
O presidente do sindicato, Rogério Fernandes, explicou que os servidores têm direito, por exemplo, a receber reajuste de 12,7%, referentes a acordos coletivos firmados em 2000 ou 2001.
– Se os trabalhadores assinarem o acordo coletivo com o banco, não vão poder requerer os reajustes na Justiça mais tarde – disse.
O presidente do Besc, Natalício Pegorini, afirmou que os valores pagos no PDI cobrem todos os direitos previstos aos funcionários do banco.
– Prova disso, é que os servidores são a favor do PDI, e apenas o sindicato é contra – disse.
Pegorini explicou que o banco não pode abrir mão da quitação total do contrato de trabalho, sob pena de mais tarde ter que pagar novamente.
O presidente do Besc informou que dos 4,8 mil funcionários do banco, 4.406 aderiram ao PDI e 1,8 mil já assinaram acordos coletivos. Segundo ele, os sindicatos do interior já aceitaram assinar os acordos e a única resistência ainda é por parte do sindicato de Florianópolis.
Nesta quarta, o sindicato da Capital denunciou ao Ministério Público ameaças de morte recebidas pelos membros da direção.
VIVIANE ARAÚJO / DIÁRIO CATARINENSEGrupo RBS Dúvidas Frequentes | Fale Conosco | Anuncie | Trabalhe no Grupo RBS - © 2009 clicRBS.com.br Todos os direitos reservados.