Um homem armado descarregou um rifle automático contra o ministro da Justiça do Estado Jammu e Cachemira, Mushtaq Ahmed Lone, atingindo-o no peito e na barriga, enquanto ele discursava em uma escola na localidade de Tikkipora, na Cachemira. As autoridades indianas atribuem o crime a supostos separatistas muçulmanos. Dois policiais também morreram e outras seis pessoas ficaram feridas.

Guerrilheiros que lutam contra o domínio indiano na Cachemira ameaçaram matar os participantes das eleições, e a violência aumentou significativamente desde que o pleito foi anunciado em 2 de agosto. Lone era candidato a uma vaga no Legislativo.

Omar Abdullah, presidente da Conferência Nacional que administra Jammu e Cachemira, disse que o assassinato de Lone foi um ato de covardia e culpou o Paquistão pelo crime.

Em um outro ataque no distrito de Poonch, na fronteira com o Paquistão, guerrilheiros abriram fogo em um ponto de ônibus, causando a morte de sete pessoas, incluindo um menino de 12 anos.