| 13/12/2006 19h56min
O atacante Rômulo deve desistir da ação judicial que move contra o Ituano e o empresário Oliveira Júnior. Na última segunda, ele obteve uma liminar na 1ª Vara da Justiça do Trabalho de Porto Alegre que autorizava sua desvinculação do clube paulista e de seu empresário.
O principal motivo para o jogador rever sua decisão é o temor de que fique impedido de atuar por qualquer clube enquanto a ação tramita na Justiça. Situação semelhante ocorreu em 2006 com o zagueiro André Dias, que obteve sua liberação do Goiás mas que não pôde jogar pelo São Paulo.
Apesar de ser o principal beneficiário de uma possível vitória de Rômulo na Justiça, o Grêmio garante não ter prestado assessoria jurídica ao jogador. Oliveira Júnior exigia 800 mil euros (cerca de R$ 2,3 milhões) para vender parte dos diretos de Rômulo. Valor muitas vezes superior aos R$ 63,3 mil estabelecidos como caução.
– Nós fomos pegos de surpresa. O Grêmio não tem nada haver com a ação. Foi uma decisão particular do jogador – garantiu o assessor de futebol Paulo Pelaipe.
O também assessor Renato Moreira disse ainda que nenhum jogador atua no Grêmio com liminar. O zagueiro Evaldo, que briga na Justiça com o Vila Nova-GO, não teve o seu contrato renovado no final da temporada por esse motivo. De acordo com o dirigente, o clube segue em busca de investidores dispostos a arcar com o valor exigido pelo Ituano.
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