| 15/09/2002 19h43min
A provável intervenção militar dos Estados Unidos no Iraque deverá novamente permear os negócios no mercado mundial nesta semana. Apesar das atenções voltadas para a corrida presidencial, a iminente guerra no Golfo Pérsico mobiliza os investidores domésticos.
No encerramento da semana passada, mesmo com pequeno volume no câmbio, o dólar comercial alcançou o maior preço (R$ 3,1610) desde 16 de agosto. A moeda norte-americana já subiu 5,01% no mês e 36,48% desde o começo do ano. Esse comportamento, que também reflete o lento crescimento da economia dos EUA nos últimos meses, contrariou as projeções de queda do dólar após o bem sucedido alongamento de US$ 1,97 bilhão em títulos cambiais do governo, que venceram na segunda-feira da última semana.
Com a proximidade das eleições de outubro (faltam apenas 20 dias), a tendência será de maior nervosismo no mercado, principalmente se o candidato petista, Luiz Inácio Lula da Silva, continuar crescendo nas pesquisas de intenções de voto. Os temores dos investidores, que têm maior preferência pelo candidato governista, José Serra (PSDB-SP), concentram-se na possibilidade de vitória de Lula ainda em primeiro turno.
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