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A Justiça Eleitoral vai usar filmadoras durante a votação paralela para atestar a transparência, segurança e lisura do voto eletrônico. A intenção é instalar três câmeras no auditório do Tribunal de Contas da União (TCU), na Rua São Francisco, 124, em Florianópolis, onde acontecerá o processo simulado de votação.
A votação por amostragem acontecerá em todas as capitais do país no dia 6 de outubro, no mesmo horário da eleição, sob a coordenação de uma comissão formada por um juiz, quatro servidores da Justiça Eleitoral, um representante do Ministério Público Eleitoral e fiscais dos partidos políticos. No Estado, o juiz Ricardo Orofino da Luz Fontes vai coordenar os trabalhos.
Um dia antes da eleição, no sábado, às 9h, a comissão vai fazer o sorteio de duas urnas eletrônicas (uma da Capital e outra do interior) para a digitação dos votos que foram preenchidos em cédulas por representantes dos partidos.
Na votação paralela, o voto será registrado simultaneamente na urna eletrônica e em um sistema paralelo de conferência de votos, que imprimirá o espelho da cédula com o número seqüencial e a hora de impressão. Todo o processo será filmado.
– Será uma eleição como outra qualquer, os votos serão preparados pelos partidos, isentando assim o TRE de qualquer resultado, embora essa votação não será usada no pleito –, assegura o juiz.
Após o encerramento da eleição, a coordenação irá emitir relatório com a comparação dos resultados. Na hipótese de divergência das informações, serão identificados os candidatos, localizadas as cédulas com os votos e feita a conferência da digitação da respectiva cédula.
• Mais informações sobre candidatos, partidos, pesquisas, regras e números eleitorais no especial Eleições 2002
ANA MINOSSO / DIÁRIO CATARINENSEGrupo RBS Dúvidas Frequentes | Fale Conosco | Anuncie | Trabalhe no Grupo RBS - © 2009 clicRBS.com.br Todos os direitos reservados.