O goleiro Felipe, do Santos, será julgado na próxima segunda pelo Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD), no Rio, a partir das 18h. O jogador foi flagrado no exame antidoping pelo uso do diurético hidrocloratiazida depois da partida entre Santos e Grêmio, realizada no dia 8 de outubro de 2006, pela 28ª rodada do Campeonato Brasileiro.

Se condenado, o goleiro poderá pegar gancho de 120 a 360 dias de suspensão. A informação do doping do goleiro foi divulgada pela Confederação Brasileira de Futebol (CBF) no dia 15 de dezembro, data em que foi realizada a contraprova.

O gerente jurídico do Santos, Mário Mello, será o responsável pela defesa do atleta de 18 anos na 1ª Comissão Disciplinar do STJD. Felipe, que não concedeu entrevistas desde a divulgação do caso, também comparecerá ao Tribunal. No dia do anúncio da CBF, o médico do Santos, Carlos Braga, disse que a substância não contribuía para a melhora do desempenho do jogador.

– Não é uma substância dopadora, como efedrina. É apenas proibida porque poderia mascarar a quantidade de outra dopadora. Mas o exame dele mostrou que só continha hidrocloratiazida pura, sem nenhum elemento dopador – afirmou o médico na época.

No mesmo dia, Braga revelou sua suspeita de que Felipe tomou o remédio por engano. Em função do doping, Felipe foi cortado da seleção brasileira sub-20, que está disputando o Campeonato Sul-Americano da categoria, no Paraguai.

GAZETA PRESS